23.6.06

The Lebanon


Líbano - Nabil Kanso

She dreams of nineteen sixty-nine
Before the soldiers came
The life was cheap on bread and wine
And sharing meant no shame
She is awakened by the screams
Of rockets flying from nearby
And scared she clings onto her dreams
To beat the fear that she might die
And who will have won
When the soldiers have gone
From the Lebanon
The Lebanon
Before he leaves the camp he stops
He scans the world outside
And where there used to be some shops
Is where the snipers sometimes hide
He left his home the week before
He thought he'd be like the police
But now he finds he is at war
"Weren't we supposed to keep the peace"
And who will have won
When the soldiers have gone
From the Lebanon
The Lebanon
The Lebanon
From the Lebanon
I must be dreaming
It can't be true
I must be dreaming
It can't be true
And who will have won
When the soldiers have gone?
From the Lebanon
The Lebanon

Human League

19.6.06

Um passeio pelo campo

No intuito de conhecer melhor a Natureza, aproveitei este fim-de-semana para dar um passeio pelo campo. Recolhi algumas plantas e ervas aromáticas que no supermercado são vendidas praticamente a peso de ouro. Agora, sou capaz de reconhecer, no seu estado natural, o chá verde, o alecrim, a erva-cidreira, o louro e o orégão, entre outras variedades. Ao contrário do que possa parecer, a identificação de uma planta não é tão simples. Como em quase tudo na vida, é necessária alguma prática e se não fosse a experiência da pessoa que me acompanhava, facilmente confundiria o chá verde com uma qualquer erva daninha. Mas, com o tempo, os nossos olhos vão-se acostumando às pequenas diferenças no tamanho, cor, textura e cheiro das diversas plantas. Pude constatar que, este ano, a seca não destruiu tanto como no ano anterior e, por isso, até aproveitámos para lançar algumas sementes pelo caminho. Porque a verdade é que algumas variedades que há trinta ou quarenta anos eram comuns pelos campos, estão agora a desaparecer, pelo menos foi o que constatou a pessoa que me acompanhava. Como que imbuídas de uma missão, lá estivemos a podar as pequenas plantinhas que teimavam em brotar pelos cantos, no meio das ervas daninhas, quase que imperceptíveis a olho nu. Fiquei espantada com a minha professora que conseguia distinguir, no meio das folhagens e do mato, um pequeno broto que germinava da terra. Ainda só estou no começo e há tanto para aprender ... Para o ano, há mais.

P.S.: Estou bem disposta, daí o texto bucólico ...

13.6.06

Sonambulismo, epilepsia e outras crises ...



Desde sempre, convivi com pessoas que sofrem de epilepsia. Lembro-me que, quando era pequena, tinha medo do meu vizinho - apesar de ele ser boa pessoa - tudo porque ele sofria muitas vezes de fortes ataques epilépticos. Na altura, não compreendíamos a doença e as pessoas diziam que ele era louco. Eu achava estranho, porque um louco, para mim, na altura, era uma pessoa má - tipo cientista louco - mas aquele rapaz não aparentava nada ser aquilo. Mesmo assim, por via das dúvidas, evitava-o. Alguns dos ataques que ele sofria, deixavam-no verdadeiramente magoado, como daquela vez em que estava a subir a escadaria de sua casa e sofreu o ataque ali mesmo, a meio dos degraus. O baque foi tão forte que na altura julguei que tinha sido um pequeno sismo. Quando corri para fora e olhei para a casa ao lado, vi-o estendido no chão, com uma poça de sangue a sair da cabeça. Pensei que ele tinha morrido. É uma imagem que nunca mais me saiu da memória. Apesar da gravidade dos ferimentos, ele recuperou-se. Lembro-me de ter ficado alguns dias a pensar como é que os médicos teriam colado as partes do crânio ...

Anos mais tarde, já na adolescência, viria a descobrir que a minha melhor amiga da escola também sofria de epilepsia. O curioso é que só descobriria isso passados alguns anos, dado que me lembro apenas de uma única crise. Ela nunca contara nada a ninguém ...
Outras pessoas, porém, gostam de fazer alarde desse tipo de problemas, na tentativa de manipular aqueles que vivem à sua volta, como era o caso de uma senhora que costumava ter crises frequentes, supostamente de epilepsia, mas cujo problema imediatamente ficou resolvido assim que obteve o divórcio do marido ...

No entanto, a situação mais curiosa de que tive conhecimento foi a de um rapaz que sofria ao mesmo tempo de epilepsia e sonambulismo. A mãe contava que durante a noite, por vezes, o filho levantava-se e ia para a rua, a dormir. Como não podia deixar a chave na porta, a mãe escondia-a para que o filho não a pudesse usar. Ora, estranhamente, por mais locais em que a mãe tentasse ocultar a chave, o filho acabava sempre por descobrir. Até que, por fim, ela decidiu guardar a chave dentro de uma gaveta com fechadura. É então que, uma noite, acordou com o barulho do filho na sala. Levantou-se e encontrou o rapaz com os olhos fechados a apontar para a gaveta onde ela escondera a chave, ao mesmo tempo que dizia: "Está ali, está ali" ...

6.6.06

E como hoje é um dia especial ...


São Jerónimo - Quadro de Albrecht Durer

Não podia deixar passar em branco esta data tão ... simbólica, principalmente para a nossa Comunicação Social ... Vai daí, resolvi publicar não uma, mas DUAS profecias! Nostradamus e o Apocalipse de São João!

Centvrie VIII - .70

Il entrera vilain, meschant infame,
Tyrannisant la Mesopotamie,
Tous amis faict d'adulterine dame,
Terre horrible noir de phisonomie.


Ele entrará vilão, malvado infame,
Tiranizando a Mesopotâmia
Todos amigos feitos de adulterina dama,
Terra horrível negra de fisionomia

Seria este o Anticristo anunciado pelo Apocalipse?
(Pergunta que aparece no livro "As profecias de Nostradamus" - Publicações Europa-América 1994)

Pelos caminhos de Deus

"- Já algum dia leste "O Paraíso Perdido", de Milton?
Respondi pela negativa.
- Lúcifer diz: "Mais vale reinar no inferno do que servir no Céu ..." Penso que há duas razões para explicar por que é que a batalha final se desenrolará no Médio Oriente ... A primeira encontra-se nesta frase de Lúcifer. Sabemos que a segunda Besta, aquela que reinará na China, será o retrato da primeira, Adolf Hitler. Como ele, ela encharcar-se-á do sangue dos homens ... Como ele, ela perseguirá a mesma ambição: governar o planeta. Como ele, ela lançar-se-á na política cega da terra queimada. Como ele, ela exclamará no meio dos escombros, mas falando da China: "O exército traiu-me! Os meus generais não servem para nada. Ninguém obedece às minhas ordens. Está tudo terminado. O país está perdido, mas ele não estava completamente preparado ou não era bastante forte para a missão que eu lhe confiei. Já que a guerra está perdida, também o povo o estará. É inútil preocuparmo-nos com o que é que ele vai fazer para sobreviver. Pelo contrário, é melhor destruirmos tudo isto. Porque o nosso país demonstrou ser o mais fraco. Aliás, só sobreviveram os medíocres" Este discurso, será certamente proferido pela Besta, mas com uma diferença: ao contrário do seu predecessor, ela terá vencido Magog, ou o que restar dele, e Magog será forçado a obedecer-lhe e a seguir os seus passos até ao local onde se desenrolará a sua última batalha: em Armagedão. Contrariamente ao que pensámos, eles não serão cúmplices, mas um dominará o outro e obriga-lo-á a segui-lo nas chamas do último braseiro. Como o precisa o versículo de João: "Mas longe de se arrependerem das suas acções, os homens blasfemaram o Deus do céu sob o efeito das dores e das chagas".
Perturbado, perguntei:
- Volto a insistir: porquê o Médio Oriente?
- Por duas razões. Um louco não permitirá que subsista um último reduto preservado. Mesmo que os dias desse reduto estejam contados. Ele irá até ao fim da sua loucura. Até ao limite extremo. "Mais vale reinar no inferno do que servir no Céu ..." A segunda razão é de ordem puramente estratégica. Ao fim daquela hora diabólica, teremos voltado praticamente à Idade da Pedra. E o único lugar do mundo onde subsistirá ainda uma grama de energia, a mais antiga, será no Médio Oriente: o petróleo. Para o obter, a Besta estará pronta a tudo. E esse tudo consistirá em devastar - mas desta vez com o apoio de armas convencionais - as cidades que ficaram de pé."

As profecias do Apocalipse - Gerard Bodson

5.6.06

Estranhas coincidências

Gosto de coincidências, aprendi a confiar nelas, mas não esperava que um canal de conteúdos mais científicos como o Canal de História se referisse à descoberta de um papiro do tempo de Cleópatra como o desenlace de "uma série de estranhas coincidências". Foi durante uma pesquisa arqueológica sub-aquática para encontrar as pedras do Farol de Alexandria. Parece que os deuses queriam mesmo que os arqueólogos encontrassem o tal papiro. Mistérios ...