28.1.06

First we take Manhattan

They sentenced me to twenty years of boredom
For trying to change the system from within
I’m coming now, I’m coming to reward them
First we take Manhattan, then we take Berlin

I’m guided by a signal in the heavens
I’m guided by this birthmark on my skin
I’m guided by the beauty of our weapons
First we take Manhattan, then we take Berlin

I’d really like to live beside you, baby
I love your body and your spirit and your clothes
But you see that line there moving through the station?
I told you, I told you, told you, I was one of those

Ah you loved me as a loser, but now you’re worried that I just might win
You know the way to stop me, but you don’t have the discipline
How many nights I prayed for this, to let my work begin
First we take Manhattan, then we take Berlin

I don’t like your fashion business mister
And I don’t like these drugs that keep you thin
I don’t like what happened to my sister
First we take Manhattan, then we take Berlin

I’d really like to live beside you, baby ...

And I thank you for those items that you sent me
The monkey and the plywood violin
I practiced every night, now I’m ready
First we take Manhattan, then we take Berlin

I am guided

Ah remember me, I used to live for music
Remember me, I brought your groceries in
Well it’s father’s day and everybody’s wounded
First we take Manhattan, then we take Berlin

Leonard Cohen

25.1.06

As prisões da Cia ou "El Condor pasa, mas a Águia fica"


Eagle Woman - Abel Leal

Tenho estado atenta, nos últimos dias, às notícias que nos dão conta da propagação da gripe das aves ao redor do mundo. Com efeito, a terrível gripe já se encontra às portas da Europa e, aparentemente, não há nada que o Homem possa fazer contra a migração das aves infectadas. Consta, inclusivé, que o temível vírus já espalhou o terror pela Turquia, ceifando a vida a vários elementos de uma mesma família e que a Europa de leste também já começa a deparar-se com os primeiros casos. Ora, pelos vistos, não são só as aves que andam a ameaçar aqueles países tão friorentos. Ultimamente, têm surgido notícias assinalando a existência, na Europa, de umas prisões de tortura ao melhor estilo da América Latina, de que Pinochet, por certo, muito se orgulharia, e as quais, curiosamente, já terão sido "deslocalizadas" para local incerto. Agora pergunto eu: "Que termo estranho para designar tão ímpio negócio, não é verdade? Mas também, por que o meu espanto se, hoje em dia, os negócios obscuros são precisamente os que dão maior lucro?"
Enfim, é certo que contra a Natureza nada podemos fazer para impedir o avanço das aves infectadas. A toda a acção, corresponde uma reacção, e a da Natureza certamente que não será branda. Mas quanto aos homenzinhos que gostam de tortura e teimam em dar largas aos seus instintos animalescos e primários, comportando-se como autênticos demónios prestes a fazer sofrer quem se lhes aparece pela frente, ocorre-me apenas lembrar uma frase: "No pasarán" ...

E já que falamos de aves ...

Agradeço à mão amiga que me possibilitou este endereço, digamos, mui interessante ...

Águia Portuguesa

23.1.06

O lado positivo da coisa

O lado positivo da eleição do Cavaco é que, finalmente, vou deixar de ver a cara do Jorge Sampaio todos os dias na televisão. E penso seriamente em começar a fazer parte dos 40% de abstencionistas. Já fiz a minha estreia nas eleições autárquicas e, sinceramente, gostei.

Comemoração?!

Li no Expresso Online que houve comemoração em Lisboa por causa da vitória de Cavaco Silva. Bom, só se for da oligarquia que governa este país. Porque aqui na província, e vivendo eu rodeada de PSD's por todo o lado, não vi um único carro a comemorar ... Sinais dos tempos. A gasolina está cara ...

22.1.06

Cada vez mais me convenço de que gosto de pessoas directas ...

20.1.06

Enjoy the Silence


Valentin Bazarov - Silence


Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world
Painful to me
Pierce right through me
Can’t you understand
Oh my little girl

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

Vows are spoken
To be broken
Feelings are intense
Words are trivial
Pleasures remain
So does the pain
Words are meaningless
And forgettable

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

Enjoy the silence


Depeche Mode

Pensar à inglesa

Por vezes, em certos blogues, há frases gramaticalmente correctas, mas que lidas em voz alta soam tão mal ... É da tradução, eu sei, influências da estrutura inglesa ...

19.1.06

De antigas leituras

"O espantalho agitado por Gehlen, de um ataque contra o Ocidente por parte das nações do Pacto de Varsóvia, evitara com eficiência que os analistas políticos ocidentais prestassem a devida atenção à Alemanha derrotada. Enquanto a atenção da América do após-guerra se concentrava alhures, organizações como a Odessa, a maior das organizações clandestinas de fuga do nazis, tinha estado muito activa a resgatar e recolocar os seus membros em refúgios seguros espalhados pelo Globo ... e recuperando o poder económico e político perdido. Poder que se preparavam agora para exercer.
- Sabem agora, tanto como eu, da ameaça que enfrentamos: a mesma ameaça de sempre, só que desta vez tão inteligentemente disfarçada que não sei se poderemos contar com alguma ajuda mundana. Convencer o mundo da realidade deste perigo poderia provocar tantos danos como os causados pelas Ordens das Trevas, se já não sabemos distinguir, em nenhum Governo, os amigos dos inimigos."
.......
.......
"Não posso indicar-lhes nenhum curso específico para a vossa acção, ou tentar dirigir as vossas verdadeiras vontades nesta questão, mas temos que concluir - disse Dame Ellen no seu modo seco e prático - que nem o Terceiro Reich nem a Sociedade Thule e as suas teorias de genocídio, superioridade rácica e evolução dirigida sofreram a derrota definitiva que chegámos a pensar terem sofrido. Embora os seus membros se tivessem dispersado, temos agora todas as razões para acreditar que as Ordens das Trevas estão quase tão fortes como eram antes da Segunda Guerra. Acreditamos que estão a proceder ao recrutamento e a uma reorganização mundial, embora sob uma variedade de disfarces.
Não prevemos que tudo isto conduza a uma guerra convencional num futuro próximo: temos que admitir que o nosso inimigo é suficientemente esperto para aprender com os erros cometidos no passado. Aqueles que me atrevi a consultar acreditam que, desta vez, os assaltos ao poder por parte das Ordens Negras assumirão a forma de subversão e de uma tentativa de, lentamente, moldarem os Governos das grandes potências à sua imagem ideológica."

O Coração de Avalon

18.1.06

Julho de 1900

"No fim de Julho de 1900, Glauer fez a viagem de mil milhas de Alexandria para Constantinopla, via Pireu e Ismirna. À chegada ao Corno de Ouro foi levado de caíque pelo Bósforo acima até à casa de campo de Hussein Pasha, em Çubuklu, perto de Beykoz. Embora mantivesse a intenção de regressar a casa para retomar os estudos, Glauer estava tão encantado com o país, os seus costumes e o seu afável anfitrião que decidiu continuar por lá. Depois de aprender turco com o imã da mesquita de Beykoz, e de se familiarizar com os modos das pessoas através de frequentes visitas a Istambul, Glauer concordou em trabalhar durante um ano a partir de Outubro de 1900 como supervisor nas propriedades de Hussein na Anatólia, perto de Bandirma, e em Yenikioy, perto de Bursa. Aqui existia uma grande área nas encostas do monte Olimpo que Hussein estava a povoar com refugiados turcos das antigas províncias otomanas da Bulgária. Glauer fez planos para construir casas modestas para substituir as primitivas cabanas que lá existiam. Foram organizadas uma pequena fábrica de tijolos e uma serração. Também havia planos para plantar amoreiras para criação de bichos-da-seda e aveleiras para a indústria europeia de chocoloate. Foi feito um contrato com a Nestlé e aberta uma estrada a partir da aldeia de Bursa.
.........
.........
Para além de adquirir maior experiência técnica e de gestão na Turquia, Glauer iniciou um estudo sério do ocultismo. Já tinha despertado nele um interesse pela religião exótica quando viu a seita de dervixes dançantes dos Mevlevi e visitou a pirâmide de Queóps em Gizé, em Julho de 1900. O seu companheiro Ibrahim tinha-lhe falado no significado cosmológico e numerológico das pirâmides e despertava a curiosidade de Glauer sobre a gnose ocultista de antigas teocracias. Hussein Pasha, o seu rico e culto anfitrião, praticava uma forma de sufismo e discutia essas questões com Glauer. Em Bursa, travou conhecimento com a família Termudi, que eram judeus gregos de Salónica. O velho Termudi retirara-se dos negócios para se dedicar a um estudo da Cabala e recolher textos de alquimia e rosa-crucianos, enquanto o filho mais velho, Abraham, geria o banco da família em Bursa, e um irmão mais jovem dirigia uma filial em Salónica. Além dos negócios bancários, a família Termudi também negociava em bichos-da-seda e em seda em bruto. Os Termudi eram maçãos de uma loja que talvez tenha sido filiada do Rito Francês de Mênfis, que se tinha espalhado pelo Levante e pelo Médio Oriente. Glauer foi iniciado na loja pelo velho Termudi e subsequentemente herdou a sua biblioteca de ocultismo. Num desses livros, Glauer descobriu uma nota de Hussein Pasha a descrever os exercícios místicos dos alquimistas tradicionais islâmicos, ainda praticados pela seita de dervixes dos Baktashi. Quando Glauer voltou à Turquia em 1908, continuou a estudar o misticismo islâmico, que, em sua opinião, partilhava a mesma fonte ariana com as runas germânicas."

Raízes Ocultistas do Nazismo - Nicholas Goodrick-Clarke

14.1.06

O Bom Fiel ou "Mais vale uma peregrinação à lota do que duas a Fátima"

Reza a tradição que todo o bom muçulmano deve, pelo menos uma vez na vida, ir em peregrinação a Meca. É lá que o fiel encontrará a verdadeira base espiritual da sua religião concretizada naquela rocha negra extra-terrestre que se encontra na Caaba e à volta da qual todos devem circular, se bem que para alguns dos fiéis acabe por ser a última viagem. Ora, em Portugal parece que também temos um local semelhante, sem pedra, é verdade, mas com muito peixe, a que todo o candidato presidencial deve dirigir as suas orações: a lota de Matosinhos. É certo que nenhum deles aparece lá para rezar, mas sim para pedir aos fiéis eleitores o tão almejado voto no dia das eleições. E é de tal forma sagrado o local que até o candidato Manuel Alegre se encheu de razões contra uma certa senhora que o acusou de oportunismo político. Ora, francamente, meus senhores, deixem o candidato peregrinar ao local em paz! Que isto de locais sagrados é como diz o ditado: "Ir a Portugal e não visitar Fátima é como ... sei lá ... ser candidato a presidente e não ir à lota ...

11.1.06

Planeta Água



Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre o profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua
Na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas ronco de trovão
E depois dormem tranquilas
No leito dos lagos, no leito dos lagos
Água dos igarapés onde Iara mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes são lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra, pro fundo da terra
Terra planeta água... terra planeta água
Terra planeta água.

Planeta Água - Guilherme Arantes

6.1.06

As Cartas do Tarot

De cada vez que leio excertos como o que acabei de reproduzir mais abaixo, vem-me à memória o episódio das cartas de tarot com as fotografias de líderes iraquianos que o exército americano fez distribuir no Iraque. E recordo-me também de uma frase específica de Rumsfeld (ai! esta minha obsessão compulsiva pelos detalhes ...) em que ele afirmava, a respeito de umas eleições, que elas "não ocorreriam numa data mágica" ...

Continuando ...

"As referências de Sebottendorf à runa "Ar" e à ressurreição mística da águia, que havia de se tornar o símbolo militante dos Arianos, são a prova de uma inconfundível influência listiana. Em 1908, List tinha afirmado que a runa "Ar" denotava o Sol, o fogo original , os Arianos e a águia, ao mesmo tempo que também aludia à morte e à ressurreição da águia como um símbolo especificamente alemão de renascimento. Também descrevera a trindade de Vótan, Wili e We na sua cosmogonia germânico-teosófica de 1910. O nome Thule também pode ter origem na inspiração ariosófica".

Raízes Ocultistas do Nazismo - Nicholas Goodrick-Clarke

5.1.06

And the show goes on ...

"Não eras tu que dizias a propósito dos vinte e quatro anciãos: "Por que não procurar uma interpretação inversa, oposta, contrária à que é dada pelos eruditos religiosos?" E como eu me admirasse, tu acrescentaste: "Um jogo de espelhos. João não nos permitiu definir que Lilith não era mais do que o gémeo negativo de Eva? Não se pode imaginar que os 24 anciãos que representam o bem, teriam eles também o seu duplo no mal?" E concluíste tomando como exemplo o Selo de Salomão: "Na Estrela de David encontra-se a dualidade sugerida por João. O bem é o inverso do mal. De um lado as trevas, do outro a luz. No desenrolar do Apocalipse, o diabo usa as mesmas armas que Deus, e o anticristo transforma em instrumentos maléficos os argumentos de Cristo.
A jovem opinou:
- E no caso presente?
- É simples. O mal torna-se no bem e o bem no mal. A verdade torna-se mentira e a mentira verdade. Gog que representava o salvador da Europa (a América) no decorrer da Segunda Guerra, será no próximo conflito o símbolo do príncipe da mentira.
Myriam deu um salto.
- Queres dizer que em 2043 os Estados Unidos ter-se-ão tornado fascistas? Tu não ...
Cortei cerce os seus protestos:
- Nada disso! Vocês não compreenderam. Eu disse simplesmente que a nação belicosa, que desencadeará as próximas hostilidades, terá Gog por imagem. E, inversamente, os países que se levantarão contra ela, serão Magog."

As Profecias do Apocalipse - Gérard Bodson